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Esse é o meu primeiro livro e projeto que tenho orgulho de ter concluído, visto que desde que entrei pro curso de Letras eu esperava trilhar um caminho para que eu pudesse escrever meus próprios livros. Tenho orgulho de mim mesma por ter me determinado a escrevê-lo, considero ele a porta de entrada para um dos meus maiores sonhos, por ele ter me mostrado como eu sou capaz de começar algo e terminar. Eu sempre começava contos e livros e desistia por sempre pensar que não seria boa o suficiente...
Bem, com esse conto de fadas, eu provei a mim mesma muitas coisas possíveis, a determinação por um de meus sonhos, a capacidade de transformar a dor (de um coração partido) em algo belo, em literatura. Dando rostos e nomes a personagens em uma historia que, no fim das contas, tinha muito a ensinar a mim mesma, sobre o tempo, sobre esperas, sobre amor e resiliência. Sobre a capacidade de, mesmo sem perceber, colocar a Deus em minhas palavras, e deixar que essas mesmas palavras pudessem chegar a outras pessoas. Assim como chegaram a mim como acalento ao meu coração enquanto eu escrevia.
Dizem que, desde antigamente, contos de fadas sempre foram escritos com uma intenção de levar algum ensinamento (moral da história), não são apenas simples historias para crianças. Tem tanta preciosidade nas entrelinhas, que uma criança não entenderia. Por isso, eles devem ser lidos e relidos principalmente para adultos. Assim como em O Pequeno Príncipe e em Alice no País das Maravilhas que são repletos de filosofia para a vida. Se você os reler quando adulto irá perceber o que quando criança não percebia. C.S. Lewis disse uma vez que todos um dia seremos velhos o bastante para voltar a ler contos de fadas. E ai, então, ter a oportunidade de absorver sabedoria daqueles mesmos contos que um dia leram pra você.
Em A Fada de Rosália, você não vai se deparar com nenhum vilão malvado como geralmente encontraria nos contos de fadas convencionais. Mas, no meu conto de fadas, os vilões são representados pelos próprios sentimentos de mágoas ou inseguranças dos personagens principais. Eu pensei que, a partir do momento que os personagens chegassem à percepção de que seus próprios sentimentos e perspectivas pudessem amadurecer com o tempo, a distância e a dor que sentiram, em algum momento iriam perceber se valeria a pena se manterem na vida um do outro. Então o maior vilão que tiveram que enfrentar, sempre esteve dentro deles mesmos, foi criado por eles.
Ele também é sobre reencontros de amizades perdidas que passaram pela dor da separação. O reencontro entre a princesa Rosa e a Fada Roselyn, para mim, foi uma das partes que mais me tocou ao escrever, pois refletiu muito minhas amizades. Foi como se eu tivesse o poder de voltar no tempo e resgatar amizades com algumas das minhas amigas de infância ou de adolescência que se perderam com o tempo e que, às vezes eu gostaria de voltar so para ter elas pra sempre comigo.
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